Centro Cultural FIESP

Formada pela Escola de Arte Dramática (EAD), Regina também aprofundou sua formação com estágios na França e estudos em psicodrama, experiências que enriquecem sua abordagem artística.

Estreou profissionalmente em 1967 no espetáculo A Escola de Mulheres, de Molière, sob direção de Isaias Almada (1942), no Núcleo 2 do Teatro de Arena. Durante a década de 1970, participou de montagens de grande relevância, como A Cantora Careca, dirigida por Antônio Abujamra, e Coriolano, de William Shakespeare. Em 1983, destacou-se no Teatro Popular do Sesi em Chiquinha Gonzaga, Ó Abre Alas, de Maria Adelaide Amaral, papel que lhe rendeu vários prêmios e consolidou seu prestígio nos palcos.

Sua atuação em Uma Relação tão Delicada, dirigida por William Pereira (1962) em 1989, lhe conferiu o Prêmio Molière de Melhor Atriz. Nos anos seguintes, Regina Braga continuou a se reinventar artisticamente, interpretando personagens icônicos como Amanda Wingfield em À Margem da Vida, de Tennessee Williams (1998), e a protagonista de Um Porto para Elizabeth Bishop (1999), peça que explorava a vida da poeta norte-americana Elizabeth Bishop (1911-1979). 

Além de sua sólida carreira no teatro, Regina Braga também participou de importantes trabalhos na televisão e no cinema, mantendo-se uma figura central no panorama artístico brasileiro. Sua trajetória é marcada por escolhas cuidadosas, que aliam desafios artísticos à relevância cultural, consolidando seu legado como uma das grandes intérpretes do Brasil.