Centro Cultural FIESP

Como um dos fundadores do grupo Parlapatões, Patifes & Paspalhões, Possolo se tornou referência na criação de espetáculos marcados pelo humor e pela inventividade.

Formado em comunicação social e história pela Universidade de São Paulo (USP), Possolo aprimorou técnicas circenses no Circo-Escola Picadeiro, base de sua pesquisa teatral. Sua trajetória começou em 1984, com Quando Tenho Razão Não É Culpa Minha, e ganhou destaque em 1991 com a fundação dos Parlapatões e o espetáculo Bem Debaixo de Seu Nariz. No ano seguinte, estrearam Parlapatões, Patifes & Paspalhões, consolidando o grupo.

Entre seus trabalhos mais marcantes estão Zérói (1995), U Fabuliô (1996) e Vamos Comer o Piolim (1997), em homenagem ao palhaço Piolim, que rendeu a Possolo o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Com ppp@WllmShkspr.br (1998), ele explorou o universo de William Shakespeare em uma montagem de grande sucesso. Como autor e diretor, destacou-se com Pantagruel (2001), baseado na obra de Rabelais, elogiado por sua mistura de crítica social e humor.

Hugo Possolo também é reconhecido por trabalhos que misturam literatura clássica e elementos circenses, como A Flauta Mágica (1998), adaptação da ópera de Mozar e Farsa Quixotesca (2000), estreiada no Teatro Popular do Sesi. Sua obra combina irreverência, sátira e um diálogo constante com o público, tornando-o um dos principais nomes do teatro brasileiro.