Centro Cultural FIESP

Formada em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), iniciou sua trajetória profissional na assessoria de imprensa da Som Livre, onde trabalhou por cinco anos. Seu contato com o teatro começou ainda na universidade, no grupo Geteca, levando-a posteriormente ao grupo Mambembe, onde permaneceu por cinco anos. Durante a década de 1980, dedicou-se principalmente ao teatro, integrando o grupo Ornitorrinco e fundando o Circo Grafiti, que acumulou 17 prêmios pela peça Você Vai Ver O Que Você Vai Ver.

Sua estreia na televisão ocorreu em 1973, com uma participação em Cavalo de Aço, da Rede Globo. Na década de 1970, destacou-se em novelas como O Casarão (1976) e Chega Mais (1980). Após atuar no SBT em produções como Cortina de Vidro (1989) e Brasileiras e Brasileiros (1990), retornou à Rede Globo nos anos 1990, consolidando sua presença em diversas produções. Um dos marcos de sua carreira foi o papel de Tia Morgana em Castelo Rá-Tim-Bum (1994-1997), série infantil da TV Cultura que a tornou uma figura icônica.

Entre seus trabalhos de maior destaque estão personagens cômicos e dramáticos, como a Margot/Regininha em Cara & Coroa (1995), a confeiteira Deyse em Salsa e Merengue (1996), e Mamuska, a divertida matriarca da família Sardinha em Da Cor do Pecado (2004). Rosi também integrou o elenco de novelas como A Favorita (2008), Êta Mundo Bom! (2016), onde viveu a carismática Eponina, e O Tempo Não Para (2018), como Augustina, uma das protagonistas. Em 2019, voltou ao horário nobre em A Dona do Pedaço, no núcleo cômico ao lado de Marco Nanini.

Rosi atuou em comédias e musicais, produzindo e estrelando peças como Almanaque Brasil, Fantasia de Fedra Furor e Ela Pensa Que É Normal, pela qual foi indicada ao prêmio APET de Melhor Atriz. Também encenou em Bossa Nova Cabaret Bar (2024), espetáculo que estreia no Teatro Sesi São Paulo.

Sua contribuição ao cinema inclui trabalhos em filmes como Castelo Rá-Tim-Bum – O Filme (1999), O Menino da Porteira (2009), Chico Xavier (2010) e Crô em Família (2018). Com uma carreira diversificada e mais de cinco décadas de atuação, Rosi Campos permanece como um dos grandes nomes da teledramaturgia e do teatro brasileiro, reconhecida por seu talento e versatilidade.