Centro Cultural FIESP

Ao longo de sua carreira, foi premiada com dois Prêmios APCA, um Prêmio Extra, e um Prêmio Mambembe, além de indicações ao Prêmio Shell por suas performances teatrais.

Formada pela Escola de Arte Dramática da USP, Selma iniciou sua trajetória no cinema, segmento que sempre considerou sua grande paixão. Estreou em Cordélia, Cordélia (1971) e consolidou-se como uma das maiores representantes do cinema nacional das décadas de 1970 e 1980, acumulando mais de 40 filmes em sua filmografia. Trabalhou com grandes diretores como Walter Hugo Khouri (1929-2003), que destacou sua versatilidade e talento em quatro produções.

Na televisão, Selma estreou em 1970, mas alcançou popularidade com Papai Coração (1976). Apesar de sua participação esporádica em novelas e minisséries, deixou marcas memoráveis em produções como Ninho da Serpente (1982), Carmem (1987), A Favorita (2008) e Velho Chico (2016). Na última, deu vida à emblemática Encarnação, personagem que atravessou as três fases da trama, sendo amplamente elogiada pela crítica e premiada com o APCA de Melhor Atriz de Televisão e o Prêmio Extra de Melhor Atriz Coadjuvante.

Selma também se destacou no teatro, recebendo prêmios por peças como Clarão nas Estrelas (1998) com texto e direção de Vladimir Capella, sendo indicada ao Prêmio Shell por Fasto e Senhora Macbeth. Após uma pausa na carreira para se dedicar à dança e à terapia corporal na Europa, retornou ao palco com Antônio Abujamra na montagem de Fedra (1997). Desde então, tem alternado entre o teatro e a televisão, encantando o público com atuações marcantes.

Em 2022, participou do remake de Pantanal, marcando seu retorno à TV Globo após uma passagem pela RecordTV em novelas como Apocalipse (2017) e Amor Sem Igual (2019). Com uma carreira sólida e multifacetada, Selma Egrei se perpetua como um dos grandes nomes das artes cênicas no Brasil.